Terra dos vinhos, das massas, mamas, nonas! Responsável pela expansão da
viticultura mundial. Terra de sabores diversos e característicos que marcam a
coquetelaria mundial, bitters, vermouths e amaros de ótima qualidade e
tradicionalmente consumidos entre outras tantas delicias etílicas que também representariam
muito bem este país. A coluna "O que se bebe, hein?" de hoje tem como tema a Itália!
Vinhos: Com mais
de mil tipos de uvas regulamentadas e uma legislação de conselho regulador de
fabricantes para lá de controversa, torna-se bem difícil adentrar neste mundo
se não se for bom conhecedor desse país. Destacamos a vocês vinhos que são determinantes para se entender a Itália e seu modo de comer e beber.
Mapa das principais uvas (clique para ampliar) |
Dois nomes entre os tintos se destacam e descrevem a cultura
do vinho como parte de uma refeição completa. São eles Barolo e Barbaresco.
Ambos do Piemonte, feitos a partir da uva Nebbiolo, combinam mais do que bem com as massas, molhos e carnes
substanciosas, com seu estilo robusto, cor quase negra e bons taninos. Não é um
tipo de vinho para beira da piscina ou para amantes de vinhos delicados.
A Itália tem outros tantos excelentes vinhos, brancos,
espumantes e de sobremesa. Cada região desse país se orgulha de sua gastronomia
e de seu estilo de produzir vinho. Mas falar de cada um desses vinhos seria tema para diversos artigos, então segue o jogo.
As infusões de cascas, raízes
etc. serviam também para aumentar a durabilidade da bebida. Com receitas
complexas, são produzidos com mais de 150 tipos de ervas utilizadas também para
produção de bitters e licores. Nos secos Camomila, nos tintos Genciana e nos
doces Daunilha, ruibarbo, casca de frutas cítricas são também utilizadas.
Os vermutes são utilizados amplamente em coquetéis, bebidos
como aperitivos e com bastante gelo. É corriqueiro beber com muito gelo e soda
para refrescar.
Fernet: Criado em 1845
por Bernardino Branca em Milão. Em sua preparação era mexido com uma barra de ferro.
Os italianos bebem também misturando no café. Um verdadeiro Amaro.
Campari: inventado pelo italiano Gaspare
Campari entre 1862 e 1867. Ainda hoje o produto tem a mesma
composição original, graças à fórmula que foi guardada em segredo por quase 150
anos. Sua gradação alcoólica pode variar entre 20,5% a 28% dependendo
do país onde é vendida.
Grappa: uma
aguardente italiana, derivada de bagaços da uva, talos e caroços. A Grappa é
ardebte e seca, pode ser amaciada em barris de madeira atenuando ardor e enriquecida
com aromas da madeira. É um destilado de 40 vol., em média.
Limoncello é
um licor de limão produzido originalmente no sul, especialmente na
região do golfo de Nápoles, na costa Amalfitana e nas ilhas de Ischia e Capri,
havendo também produção na Sicília e na Sardenha. É feito à base
de limão,álcool, água e açúcar
Caffè Borghetti (Borghetti Caffe Sport): É um licor de café. Em geral, é consumido pura ou com gelo. Por vezes é utilizado como uma variante de um cocktail. Também é por vezes usado em sobremesas, como tiramisu. É comercializado em frascos de 100 cl, 70 cl, 10 cl, cl 3 frascos e cl 3 plástico, projetado para uso dentro dos estádios.
Foi criado em 1860 por Ugo Borghetti , proprietário de um bar chamado "Café Sport", por ocasião do nascimento da linha ferroviária. Inicialmente constituído por uma mistura de café e álcool servido a viajantes na estação ferroviária próxima, sua receita foi posteriormente refinada com uma mistura de Coffea arabica e Coffea robusta. Borghetti começou então a produzir em escala industrial e foi distribuído pela Carpano em toda a Itália. Mesmo o design do rótulo com o qual ele seria, uma vez que foi concebido pelo inventor Borghetti ainda engarrafada. Em 1982, 50% da propriedade da marca foi adquirida pela Destilarias Irmãos Branca, que a lançou a nível internacional e que assumiu a outra metade em 2002.
Café: Consumido
largamente em todo o pais. É levado a sério na Itália, tendo boa qualidade e um alto
numero de cafeterias per capta. A mistura de licores ao café é mais do que
tradicional. A própria mistura de café
com leite dar-se Capucino, com espuma de leite Machiato e assim vai. Uma recente pesquisa realizada no país mostra que cada italiano toma, aproximadamente, 600 xícaras
de café expresso por ano, o maior índice do mundo.
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