quarta-feira, 17 de julho de 2013

Noitada com a bebida nacional, o evento





 

Sábado estivemos no evento realizado pelo pessoal do Mapa da Cachaça. 

E é com a alegria e satisfação que escrevo este post. 


De cara, antes de contar como foi o evento agradeço a todos os envolvidos, que realizaram um grande efeito em prol do desenvolvimento do maior tesouro etílico nacional a cachaça.

Assim que chegamos no serviço do bar servindo as doses da marvada, encontramos a Helo Passos que mais uma vez nos guiou retamente pelos tortos caminhos da cana.
Degustei a minha mais nova preferida cachaça a Reserva do Nosco e apresentei a amigos que estavam juntos.Mas claro que não ficou por ai, das preferidas, por mim e do grupo de amigos que me acompanhavam, estava a já sagrada Weber Haus. Alguns dos amigos não eram da área, mas mais uma vez deu  na cabeça eleita como uma das melhores brancas a cachaça do Espírito Santo a Santa Terezinha.

A apresentação da chef Bia Goll, sobre sua experiência nas viagens, em visitação às fazendas de alambiques, trouxe a mim a luz da inspiração. Bia nos contou que em uma de suas viagens teve a sacada de olhar para o caldo de cana que fermentava e relacionar o obvio, fermentação-pão-massa = a fermento vivo (levant). E play lá foi ela para a cozinha com uma ideia a testar, que deu super certo. O resultado segundo a chef é uma massa que resulta em aromas diferentes. Só não vou me estender mais sobre o assunto porque vamos tentar falar pessoalmente com a chef para dar maiores detalhes fiquem ligados.

“EM BUSCA DE UMA MIXOLOGIA BRASILEIRA” por Marco de La Roche – este era o tema da palestra muito esperada por mim e alguns colegas. Marco que já é um parceiro do nosso blog é Barista/Mixologista e administrador do blog Mixology News. Falou um pouco sobre sua visão da mixologia com contexto brasileiro de suas pesquisas de frutas, ingredientes e bebidas típicas do Brasil como os Marafos de Exu e Pomba Gira e a pinga de Jambu ( planta que causa uma certa dormência na boca) e outras preciosidades.

O amigo Elvis Campelo e a garrafa de Marafo...
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O especialista Nelson Duarte,  contou do processo de desenvolvimento da cachaça e sua relação com as madeiras que envelhece, as misturas de cachaças de lotes diferentes para se chegar a um resultado desejado. E vocês que achavam que só scotch whisky era Blend. Só que não!
Nelson deixou clara também a relação de se tomar cachaça, ou melhor de se apreciar cachaça, como outro qualquer destilado de boa qualidade. Segundo Nelson “a cachaça é para ser tomada dando risada”

Ao final retomamos, incentivados por nossa amiga Helo, a degustação de algumas marcas e para isso muita água acompanhando e alguns petiscos para forraro"bucho". Mas ai meus amigos é outro post

Obrigado equipe Mapa da Cachaça, e a todos os amigos reencontrados no evento e aos amigos que convidei e compareceram ao evento.

O Autor:
Rodolfo Sousa Bob Rodolfo Sousa Bob é gastrônomo, mixologista, treinador. Sommelier formado pelo SENAC. Especialista nível 2 Wine and Spirits Education Trust. Administrador do blog OBARVIRTUAL.

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