quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Jéssica Sanchez Vence a competição Grey Goose, o Vive La Révolution, com o drinque Nouvelle Vague




Jéssica é a primeira mulher a vencer a competição.

Assistimos a final do 5° Grey Goose Vive la Révolution, um campeonato que, como me disse um dos juízes, o amigo Alex Mesquita, mistura renovação e pessoas que amam a mixologia. Foi esta a impressão geral sobre o evento. 

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Acompanhando quase todas as etapas desta competição, posso afirmar que o nível dos participantes e das apresentações foi altíssimo.

O Grey Goose Vive La Révolution foi marcado por coquetéis minimalistas, como o do estreante Plínio Silva, e exibições teatrais, nas quais até mágica teve seu lugar (sim, meus caros, mágica sem exageros). A segunda colocação ficou para Matheus Cunha, que mais uma vez manteve a qualidade de suas apresentações, surpreendendo com um truque de mágica em que o coquetel simplesmente desapareceu diante os olhos dos convidados e reapareceu finalizado em uma caixa de presentes, levando todos espectadores ao encantamento.
Jéssica Sanchez a meu ver não teve o mesmo brilho do segundo colocado ao se apresentar. Mas devemos levar em conta seu heroísmo ao superar uma série de dificuldades inesperadas. Os percalços em sua viagem do Rio de Janeiro para São Paulo foram muitos e um dia antes ela havia perdido seus ingredientes base para a apresentação. Instantes antes do campeonato, amigos a ajudaram a conseguir ingredientes para que ela pudesse testar uma receita, pois
Zulú Bitters fez parte do
Mise an Place do competidor
Plínio silva
O mais interessante é que Jéssica, mesmo com pouco tempo e precisando reescrever sua apresentação e mudar a receita no último instante, ainda conseguiu apresentar uma contextualização cultural sobre os valores de Grey Goose e a percepção individual da livre escolha.Jéssica abrilhantou o campeonato com sua percepção individual sobre nossa profissão, mostrando que um bartender pode dominar aspectos técnicos da produção de bebidas e drinques e mesmo assim compreender e estabelecer um nicho cultural consistente sobre artes, política e cultura.
Em vez de apenas colocar um dólmã (jaleco de chef de cozinha), ela transmitiu a verdadeira percepção inerente aos verdadeiros Chefs de Cozinha, uma consciência do fazer, do seus ingredientes, das técnicas empregadas, da apresentação e a percepção do que une esses elementos.
Nesta edição do campeonato, o credo da união dos profissionais do setor foi evidenciado e disseminado.  Coquetéis com características regionais, cada qual com seu valor individual, foram apresentados e propiciou que cada um dos participantes mostrasse sua revolução individual.

Fico feliz de ter participado desse encontro de pessoas que amam o que fazem e o fazem com amor e dedicação. Meus agradecimentos aos gentis embaixadores Grey Goose, aos juízes Marco de La Roche e Alex Mesquita e à equipe Flair Brasil. E com as palavras de meu Amigo Alex Mesquita eu fecho este post: “estamos a tanto tempo lutando por uma coquetelaria melhor... Pensei em parar algumas vezes, mas eu amo o que faço e DESISTIR NÃO É UMA OPÇÃO”. 









O Autor:
Rodolfo Sousa Bob Rodolfo Sousa Bob é gastrônomo, mixologista, treinador. Sommelier formado pelo SENAC. Especialista nível 2 Wine and Spirits Education Trust. Administrador do blog OBARVIRTUAL.

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