A escolha do local para o lançamento da linha Brasilizar da Ypióca não poderia ser mais apropriada: o Dalva e Dito, restaurante do chef mais renomado do Brasil, Alex Atala, que brasilizou a alta gastronomia com seu trabalho consistente no premiado Restaurante DOM.
Logo na entrada avistamos o companheiro, bartender, Jean Ponce no
comando da produção de caipirinhas de Jabuticaba e Caju. A caipirinha de Caju,
amigos, é algo lúdico e ao primeiro gole me veio a lembrança a sombra
refrescante de um cajueiro em meio ao sol escaldante (memórias de infância).
Durante
o evento, uma constatação: a cachaça Ypióca mudou.
E mudou mesmo. Falamos com um dos responsáveis pela mudança técnica do produto,
o amigo Nelson Duarte, mestre
alambiqueiro, especialista em análise sensorial de cachaças e que fez parte do
projeto de reformulação das cachaças Ypióca.
OBV – Salve, grande Nelson! Primeiro, quero lhe dar os
parabéns pelo seu trabalho. Há um tempo tenho acompanhado seu trabalho e sempre
vejo boas referências sobre você. Fiquei muito satisfeito com o evento de
lançamento da Ypióca Brasilizar.
Nelson
D. – Meu amigo Rodolfo Bob, agradeço suas palavras. São de grande incentivo pra
continuar nessa batalha pela valorização da nossa cachaça.
OBV – Quando
degustei as cachaças, a que mais me agradou foi a mais simples, a prata. Você
acha que o consumidor comum de aguardente vai sentir esta diferença?
Nelson
D. – Acredito que o consumidor leigo vai perceber a diferença. É uma proposta
diferente. Uma cachaça industrial não adoçada permite que se perceba o real
sabor da cachaça, sem disfarces.
OBV – Como
bartender, fico feliz em saber que teremos uma cachaça a um preço acessível.
Será essa mudança definitiva para a melhoria na qualidade das aguardentes no
uso de coquetéis, uma vez que vários bares se apoiavam em usar aguardente de
baixa qualidade, devido ao baixo custo?
Nelson
D. – Não posso responder pelos demais fabricantes, mas no caso da Ypióca, essa
mudança é definitiva e estamos a cada dia comprometidos
com a qualidade e a melhor percepção sensorial de nossas cachaças.
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