Estivemos em SP, no
treinamento de Grey Goose vodka, que tradicionalmente antecede o campeonato. A
diferença deste ano é que a marca está de embaixador novo. Mas não foi só
embaixador que mudou.
A realização do pré-evento aconteceu no Brasserie Des Arts, casa
do bartender Marcelo Serrano. Os convidados receberam as instruções sobre
o campeonato e sobre todo o processo de produção da vodka francesa através de
slides e uma pequena apostila (que deixou um pouquinho a desejar). Os
participantes também tiveram a oportunidade de degustar a vodka e seus flavors,
enquanto eram guiados pelos embaixador.
O formato deste ano tem como proposta ser aberto a competidores das
casas parceiras e a bartenders que ainda não trabalham com os produtos em seus portfólios
(uma das mudanças mais claras que pudemos notar). Em relação ao campeonato,
este já está acontecendo pelo Brasil afora, selecionando os vencedores para a
grande final.
Vou deixar as impressões que colhi dos presentes:
Foi unanime a opinião de que o novo formato “aberto” é bem
interessante.
Gostaram também da atenção despendida pela marca com a competição
e de como os participantes devem se posicionar ao criar suas receitas e
competir.
Logo após o evento, entre um bate papo e um drink
no balcão do NOH Bar, o novo embaixador, Tony Harion, me disse se preocupar
também com os critérios de avaliação e com a intenção de não ter jornalistas ou
pseudo-especialistas entre os jurados. Isto é o que mais animou os competidores.
É deprimente ver pessoas sem tarimba julgando especialistas da mixologia como
se soubessem alguma coisa sobre o preparo de coquetéis. Só pela intenção já
ganhou alguns pontos aqui n’O Bar Virtual.
Esperamos para ver o desfecho da saga de Harion, frequentemente comparado
ao especialista Tony Conigliario pela paixão em destilar bases alcoólicas e estudar
processos de produção de ingredientes. Será que temos aqui uma versão tropicalizada
e mineira do especialista de Londres, uai?
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